Juventude da Cruz Vermelha realiza escola de Verão na ESE |
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Sessenta e quatro jovens, representantes de 20 estruturas locais da Cruz Vermelha Portuguesa estão, até amanhã, a frequentar uma escola de Verão que decorre nas instalações da Escola de Sargentos do Exército. Trata-se da quarta edição deste evento, este ano apelidado de “Chão No domingo, quando regressarem às suas casas, os 64 jovens que durante uma semana estiveram nas Caldas, levam a “bagagem” mais pesada. Nesta escola de Verão, organizada pela Juventude da Cruz Vermelha, ganharam novos instrumentos de trabalho, nas áreas da “Gestão de voluntariado e liderança”, “Intervenção para a inclusão social e igualdade de géneros”, “Educação para o desenvolvimento e cooperação internacional” e “Educação ambiental e sustentabilidade”, com seminários orientados por mais de 30 especialistas. Entre eles participam formadores de entidades como o Instituto da Droga e Toxicodependência e Instituto Nacional para a Reabilitação e vários formadores de várias delegações da Cruz Vermelha espanhola. O objectivo é, segundo Pedro Pina, coordenador nacional da Juventude da Cruz Vermelha, “capacitar voluntários de todo o país e de diferentes áreas de onde resultam projectos que são destinados a crianças e jovens, fundamentalmente mais vulneráveis”. Associado à actividade formativa, está também o convívio entre os vários voluntários e um passeio pela região, com visita ao Museu da Cerâmica, Hospital Termal, Foz do Arelho, Óbidos e almoço nas margens da Lagoa. “Chão Pedro Pina justiça a escolha do nome “Chão” com o facto de estarem num quartel e serem as Forças Armadas “quem defende o nosso chão em situação de conflito militar” e, por outro lado, pelo facto deles, jovens, quererem “continuar a sonhar mas com os pés no chão”. O titulo dado em cada uma das edições pretende identificar o “estado da arte” da juventude, identificar os objectivos da iniciativa e ter um tom provocatório. E para os jovens é fácil estar num local tão disciplinado como um quartel? A resposta dada pelo coordenador é afirmativa, até porque a condicionante de não saírem do local onde decorre a escola de Verão foi imposta pela própria organização. Às Embora esta seja a escola de Verão mais representativa de sempre, com 64 participantes, estes jovens representam uma percentagem muito reduzida dos voluntários a nível nacional pois só a Juventude da Cruz Vermelha conta com 1500 inscritos. Pedro Pina não põe de parte a possibilidade de edições futuras ter mais participantes, mas garante que nunca será um encontro massivo. “O que pretendemos é qualificar pessoas que tenham o perfil de coordenação e capacitação de outros voluntários”, disse, acrescentando que também do ponto de vista formativo não é viável que os seminários tenham muitos participantes. Fernando Fidalgo, presidente da delegação das Caldas da Rainha da Cruz Vermelha Portuguesa, precisou que a ideia de acolher este evento já tem dois anos. A Juventude das Caldas participou desde a primeira escola de Verão, em 2005 e “achávamos que a cidade tinha boas condições para nos candidatarmos, nomeadamente pelas boas relações que mantemos com a ESE”, salientou o responsável. “Capacita-nos para desenvolver localmente os projectos” Luís Silvério, de 23 anos, é das Caldas da Rainha e está a participar na Escola de Verão pela segunda vez, onde frequenta o seminário de Educação para o Desenvolvimento e Cooperação Internacional. O jovem, voluntário na delegação caldense há três anos, destaca que além da formação, também o convívio entre os jovens de diversos pontos do pais serve para partilharem experiências. “O que aprendemos nos seminários permite-nos dar um passo mais firme e ter uma evolução mais segura enquanto voluntários”, afirmou. Com ele participam mais quatro elementos das Caldas. No ano passado Luís Silvério participou no seminário de Educação e Promoção para a Saúde, dada a sua formação nessa área. O que aprendeu já está a dar frutos pois tem vindo a “colocar em prática, através de actividades, o que aprendemos durante uma semana”. Natural de Braga, Tânia Gomes tem 22 anos e está a participar nesta iniciativa pela primeira vez. É voluntária há dois anos e, dado que a sua delegação está a desenvolver vários projectos na área da prevenção, a jovem apostou no seminário de Educação e Promoção para a Saúde. “A participação nesta escola é muito importante porque capacita-nos para desenvolver localmente os projectos”, afirmou Tânia Gomes, que veio com mais oito jovens da delegação de Braga. |
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sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Notícias: Juventude CVP em Escola de Verão
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